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Pesquisa Eleitoral em Chapecó, Análise, time pequeno e mais

PESQUISA

No dia de ontem, quinta-feira (26/09), foi divulgada pesquisa eleitoral de Chapecó, realizada pelo Instituto Mapa, contratada pela Revista De Chapecó/ClicRDC, do Grupo Condá de Comunicação.

Pesquisas sempre são a foto do momento, fazem parte da contemporaneidade, pois, cada eleição é diferente de outra.

Assim como uma eleição é diferente de outra, por ter vivo nos eleitores o sentimento do momento, dentro de um mesmo pleito, temos eleições diferentes. Uma eleição para vereador é diferente da eleição de prefeito, que é diferente da eleição pra deputado estadual, igualmente diferente para federal, governador, senador e presidente.

Não estou aqui dizendo que uma candidatura a prefeito não seja importante para impulsionar as candidaturas a vereadores e de vereadores para fortalecer a de prefeito, mas, o eleitor tem a postura crítica diferente na escolha de um prefeito e de um vereador, levando em conta outras questões para diferentes cargos.

Agora, uma coisa é certa: política se faz em grupo e nunca sozinhos, e quando se fala de política eleitoral, este grupo se chama partido, e talvez neste quesito, o Partido dos Trabalhadores de Chapecó, vem errando, eleição pós eleição, desidratando seu grupo e caminhando rumo a quase inexistência eleitoral na cidade.

RESULTADO

A referida pesquisa traz o atual prefeito João Rodrigues (PSD), que concorre a reeleição com 79,6% das intenções de voto na pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos. Em segundo, Pedro Uczai (PT) com 11,1%, seguido de Dadá Westphal (Novo) que aparece com 5,4%. Apenas 3,2% dos eleitores ainda não decidiram o seu voto, e 0,8% dizem que votarão branco ou nulo.

VALIDOS

Já na somatória dos votos validos, quando se exclui s brancos e nulos, João Rodrigues aparece com 82,9%, seguido de Pedro Uczai com 11,6% e Dadá Westphal com 5,6%.

REJEIÇÃO

A pesquisa também trás a rejeição do eleitor com os candidatos. Pedro Uczai é o mais rejeitado pelo eleitor com 71,6%, seguido de Dadá Westphal com 13,1% e João Rodrigues, que apresenta a menor rejeição, 9,3%.

O QUE PODEMOS ANALISAR

Vejam que Pedro Uczai sendo deputado federal e obtendo uma expressiva votação para o cargo nas eleições que disputou, quando se apresenta como candidato a prefeito, sua votação praticamente some e sua rejeição explode. O que prova a tese de que, cada eleição é diferente e, são necessárias estratégias diferentes.

Já o candidato Dadá Westphal, apresenta uma rejeição baixa, quando comparada com a de Uczai, mesmo sendo uma pessoa pouco conhecida na cidade e “sem tempo de TV”. Outro ponto é a intenção de voto de Dadá, que praticamente a metade da apresentada pelo candidato petista.

Dadá tem uma boa oratória, é inteligente e com propostas inovadoras, falta, talvez, organizar melhor as ideias e, ter investido nas redes sociais, para se tornar conhecido da população. Um jovem que tem futuro, caso não se atrapalhe com as pedras da estrada.

João Rodrigues colhe os frutos do seu mandato. Realizou obras importantes, teve um desempenho exemplar durante a crise da Covid-19, o que nacionalizou seu nome e a cidade. Terá em seu segundo mandato, caso eleito, a oportunidade de concluir tudo o que planejou, para depois, alçar voos mais altos.

GRUPO

Para o Partido dos Trabalhadores de Chapecó, o que vem faltando a algum tempo é grupo, não só o sentimento de grupo, mas a valorização e impulsionamento de novas lideranças.

Acredito que, se o deputado estadual Padre Pedro fosse o candidato, teria um desempenho melhor, isso por que, a rejeição seria bem inferior por se tratar de uma “novidade”.

O partido sabe que, vencer essa eleição, seria uma tarefa difícil, quase utópica, mas participar do pleito mantem o partido protagonizando na política municipal.

Padre Pedro chegou a ser convocado e, aceitou o desafio. Mas aí entraram os interesses particulares e internos. Para a viabilidade da candidatura, seria necessário movimentos políticos, mobilização partidária e, com isso, o Padre se tornaria ainda mais popular na cidade, e isso, seria um “problema”.

Sabendo das dificuldades de vencer o pelito, mesmo sabendo que poderiam ter um desempenho melhor nas urnas, teriam mais um candidato a Alesc, em 2026, “tirando” votos na cidade, já que os eleitores mais ideológicos veriam como uma questão de honra, ajudar aquele que aceitou um grande desafio. E isso, internamente, como disse, pode ter sido  visto como um problema.

TIME PEQUENO

Assim como uma candidatura a refeito impulsiona as candidaturas a vereador, um número grande de candidatos a vereador é importante para trazer votos à majoritária.

Hoje, a Federação (PT/PcdoB/PV), tem em campo um time pequeno, não pela sua qualidade, mas pela quantidade. São apenas 13 candidatos na rua pedindo votos, sendo sete do PT e seis do PCdoB.

Vejam que, além de não conseguirem uma nominata completa, o PV não tem nomes na disputa. Além disso, outros partidos de centro-esquerda que, historicamente estiveram na composição, como o PSB e o PDT, também não estão no time.

Para conseguirem recuperar a musculatura política, será necessário mudara estratégia, buscarem aproximação com os aliados de outrora e fortalecer a busca e incentivo a lideranças para, conseguirem um time grande que, realmente faça a diferença.

PARA ONDE VAI?

Foto: CMC/Divulgação

Muitos me questionaram sobre o vereador do PT que não está concorrendo a reeleição, que comentei na coluna passada. Valdir Carvalho, eleito em 2020, retirou sua candidatura para este pleito. A questão que fica é a seguinte: Para qual partido irá Carvalho após as eleições e, qual será seu posicionamento nessa reta final de campanha? Talvez esta seja mais uma liderança que não fará mais parte das fileiras petista da cidade e buscará espaço em outra sigla.

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