OBSERVATÓRIO SOCIAL DE CHAPECÓ
O Observatório Social do Brasil (OSB) de Chapecó realizou, na última quinta-feira (21), no Hotel Lang, reunião de trabalho com a alta administração da Grande Loja de Santa Catarina (GLSC), a principal instituição maçônica em território catarinense. O encontro foi coordenado pelo presidente do OBS-Chapecó, Vilmar Luiz Mattiello, e contou com a presença do grão-mestre da GLSC Paulo Augusto Meira de Albuquerque, além de membros das duas instituições. A reunião reforçou a relevância do trabalho do OSB-Chapecó na construção de uma sociedade mais ética e cidadã, com a participação ativa de organizações parceiras, como a Grande Loja Maçônica de Santa Catarina.
RESULTADOS
Na ocasião, o presidente do OSB-Chapecó, Vilmar Luiz Mattiello, destacou os resultados obtidos pela entidade ao longo de seus nove anos de atuação, com ênfase nas iniciativas de acompanhamento de licitações públicas, o que gerou uma economia direta de aproximadamente R$ 55 milhões e uma economia indireta acumulada de R$ 278 milhões. Além disso, o OBS-Chapecó acompanhou 31 obras públicas e desenvolveu o projeto “Cidadania e Controle Social”, que capacitou 1379 acadêmicos de duas Universidades parceiras. Mattiello expôs o panorama das principais ações, evidenciando a importância do monitoramento social na promoção da transparência e da boa gestão dos recursos públicos.
RELATÓRIO
Entre os temas abordados, também foi destacado o lançamento do primeiro Relatório de Sustentabilidade da instituição, um marco para o OSB-Chapecó. Cada participante recebeu um exemplar do relatório, que simboliza e documenta o compromisso da organização com a prestação de contas e a sustentabilidade em suas operações. O grão-mestre Paulo Albuquerque elogiou a ação do OSB-Chapecó, e convidou o presidente para expor os objetivos, a metodologia e os resultados da entidade na próxima assembleia geral da GLSC, de forma a estimular e engajar todas as Lojas Maçônicas no apoio a esse movimento de elevado interesse da sociedade.
Participaram do encontro o presidente do Conselho Consultivo Armelindo Carraro, os vice-presidentes adjuntos Jandir José Biavatti, Vicente Vitelmo de Freitas e Edson Edir Dick, o coordenador do projeto Cidadania e Controle Social, Dilço Tessaro, a secretária executiva Luciana Maria Ziglioli, além de dirigentes do Hospital Regional do Oeste, Ingo Luiz Rodrigues e Mauro Damo, e do presidente da Sociedade Amigos de Chapecó Luiz Augusto Gemelli. Pela GLSC estiveram presentes, o deputado do grão-mestre Rafael de Mello, o ex-grão-mestre João Eduardo Noal Berbigier, o 1º Grande Vigilante, Renato Behm, o 2º Grande Vigilante, Marcos José Mendonça, o Grande Inspetor Litúrgico, Celso Edmar Coletti e o coordenador de comunicação, Wilson Steinwandter, ao lado de outras autoridades maçônicas.
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AVICULTURA
Santa Catarina é o maior exportador de carnes de patos, marrecos e perus e o segundo maior em produção e exportação de frangos do Brasil. No Dia da Avicultura, celebrado ontem, 28 de agosto, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), destacou a importância de quem produz e do trabalho integrado de toda cadeia produtiva com as políticas públicas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e empresas vinculadas nos programas de fomento à produção e sanidade avícola.
NÚMEROS (1)
Nas exportações, o estado catarinense é campeão nacional de carnes de patos e marrecos, com 3,5 mil toneladas (99,8% das exportações nacionais), é o maior exportador de carne de perus e derivados, com 27,6 mil toneladas (39,7% das exportações nacionais), e vice-campeão nacional em carne de frango e derivados, com 1,1 milhão de toneladas (22,8% das exportações nacionais). Considerando a exportação de todos os tipos de carne, o estado alcança 137 destinos. Destes, 122 países, entre eles o Japão, Países Baixos, Emirados Árabes Unidos e China recebem carne de frango catarinense. (Dados MDIC e Epagri/Cepa 2023).
NÚMEROS (2)
O setor é uma força produtiva com abate de 883,3 milhões de aves ao ano, sendo 870,9 milhões de frangos, 9,9 milhões de perus e 2,5 milhões de patos e marrecos. O Valor de Produção Agropecuária (VPA) da avicultura catarinense (frangos, perus, patos e marrecos), gerou, em 2023, cerca de R$ 12,6 bilhões. A avicultura catarinense conta com mais de cinco mil produtores de carne de frango, 349 de perus e 50 de patos e marrecos. Valdir Colatto, secretário estadual de Agricultura e Pecuária, avalia que o setor da avicultura é um motor para a economia de Santa Catarina, respondendo por 64% das exportações do Estado, de acordo com o Observatório Agro 2023. “A avicultura é muito importante para a economia de Santa Catarina e do Brasil, somos reconhecidos pelo trabalho sério e comprometido do Governo do Estado e de toda cadeia produtiva, que se dedica e impulsiona o setor, fazendo da produção e exportação de carnes uma referência para o país e exterior”, destacou Colatto.
PROGRAMAS (1)
A SAR-SC investe em programas, operacionalizados pela Epagri, que ampliam e geram valor ao sistema avícola do estado, com subvenção de juros para investimento em infraestrutura nas propriedades, melhoramento do solo e da água, preservação ambiental, alimentação e saúde das aves. Os produtores contam também com o Programa de Sanidade Avícola, coordenado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que trabalha na prevenção, monitoramento, certificação, vigilância, educação sanitária, detecção precoce e controle de enfermidades em avicultura.
PROGRAMAS (2)
O Programa Terra Boa foca na correção e cobertura do solo, uso de sementes de milho de alto potencial e a produção de grãos para a fabricação de ração para alimentação animal. Já o Programa Pronampe Agro SC, visa alavancar a competitividade dos sistemas produtivos das propriedades rurais pela subvenção de juros para projetos de investimentos. O Programa Água no Campo trabalha na captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água, proteção de nascentes, e práticas de recuperação, conservação e manejo do solo e da água nas propriedades rurais, sistemas que auxiliam nos cuidados com a saúde animal e preservação do meio ambiente. Já o Programa Financia Agro SC, visa a melhoria de sistemas produtivos, no acesso à energia elétrica, na inovação, na agregação de valor e no apoio à legalidade produtiva.
